Conversas de rapazes II (desta vez por SMS)
“Um dia estranho!
As boas notícias: A minha irmã já não tem que ser operada; Deram-me um Golf.
As más notícias: Mesmo com medicamentos a minha tensão continua alta; Estou no hospital, bati com violência com o nariz numa porta, talvez tenha que ser operado, estou a aguardar.”
Acho engraçado e chego mesmo a admirar a forma como o meu amigo cria modelos de compensação equilibrados para aquilo que a natureza lhe vai dando.
Da última vez que meditei sobre o equilíbrio da natureza na minha vida foi em Janeiro último quando me assaltaram o carro. Estava furioso por dois motivos: a acção do mãozinhas leves que me obrigou a cancelar todos os meus cartões e a pedir segundas vias de documentos pessoais; o meu descuido de tóto de cabeça na lua por me esquecer do carro aberto!
Furioso, pensei: Como a natureza é injusta!
Depois, ainda no mesmo dia, ao chegar a casa, verifico que não tenho água. Tentando compensar ou antevendo que a natureza não podia ser tão injusta comigo, criei a hipótese de haver uma quebra no fornecimento da electricidade. Qual quê! Tinham-me roubado a bomba de água que abastece a minha casa!
Se conseguisse criar modelos de compensação equilibrados como o meu amigo iria suspirar dizendo: Ufa!, ainda bem que só me roubaram os documentos, os cartões de crédito e a bomba que abastece a minha casa de água. Seria pior se me levassem o carro, a televisão e o frigorífico.
Digo isto porque, conhecendo o meu amigo como conheço, espero um próximo SMS ou um encontro onde ele de tala no nariz me irá dizer: Ainda bem que parti e fui operado ao nariz, conheci uma enfermeira de sonho! A ver...
As boas notícias: A minha irmã já não tem que ser operada; Deram-me um Golf.
As más notícias: Mesmo com medicamentos a minha tensão continua alta; Estou no hospital, bati com violência com o nariz numa porta, talvez tenha que ser operado, estou a aguardar.”
Acho engraçado e chego mesmo a admirar a forma como o meu amigo cria modelos de compensação equilibrados para aquilo que a natureza lhe vai dando.
Da última vez que meditei sobre o equilíbrio da natureza na minha vida foi em Janeiro último quando me assaltaram o carro. Estava furioso por dois motivos: a acção do mãozinhas leves que me obrigou a cancelar todos os meus cartões e a pedir segundas vias de documentos pessoais; o meu descuido de tóto de cabeça na lua por me esquecer do carro aberto!
Furioso, pensei: Como a natureza é injusta!
Depois, ainda no mesmo dia, ao chegar a casa, verifico que não tenho água. Tentando compensar ou antevendo que a natureza não podia ser tão injusta comigo, criei a hipótese de haver uma quebra no fornecimento da electricidade. Qual quê! Tinham-me roubado a bomba de água que abastece a minha casa!
Se conseguisse criar modelos de compensação equilibrados como o meu amigo iria suspirar dizendo: Ufa!, ainda bem que só me roubaram os documentos, os cartões de crédito e a bomba que abastece a minha casa de água. Seria pior se me levassem o carro, a televisão e o frigorífico.
Digo isto porque, conhecendo o meu amigo como conheço, espero um próximo SMS ou um encontro onde ele de tala no nariz me irá dizer: Ainda bem que parti e fui operado ao nariz, conheci uma enfermeira de sonho! A ver...
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